quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A lista

Apesar de ter sido uma das primeiras coisas que fizemos, ainda não comentei sobre como foi elaborar nossa lista de convidados.

Não tivemos muita dificuldade no sentido de saber quem chamar e quem não chamar, pois nesse momento ainda não estávamos preocupados com um valor máximo de pessoas. Não vou chamar parentes de terceiro grau só para agradar os outros... mal tenho contato. Fora que não faço questão nenhuma da presença de alguns, por causa de brigas de família. Digo isso porque até alguns anos atrás, até esses parentes distantes eram mais chegados, mas agora não.

Bom, fomos colocando todo mundo que lembrávamos e que realmente queríamos chamar e chegamos a um número inicial de 235 pessoas.

Como achamos um número razoável, mantivemos. Isso foi lá por volta de abril. Foi então que fechamos o buffet para 200 convidados, pois dizem que tem que fechar um pouco abaixo por causa da baixa de pessoas no dia D. E, se for o caso, paga-se depois a diferença. Ótimo!

Só que o tempo foi passando e, claro, a lista aumentando: gente que começa a namorar, amigos novos, amigos antigos e que estavam sumidos, mas agora vimos necessidade de chamar, colegas que estreitamos contato e viraram amigos... Gente, eu via que a lista ia só aumentando, mas não tinha coragem de contar o novo montante...

Pois bem, um belo dia tomei coragem e fiz a recontagem. Temos agora 257 convidados. Quase caí da cadeira!! Como pôde aumentar tanto??

Contei até dez e respirei fundo. Fiquei preocupada, claro, mas deixei para lá esse assunto casamentício e saí de férias. Depois eu resolveria isso. Fomos lá para MG na casa dos meus sogros.

Chegando lá, eu comentei esse problema “técnico” com a minha sogrinha e ela me deu uma resposta super óbvia e prática. É que dificilmente, diria que quase impossível, virão todas essas pessoas de MG para SP, mais especificamente os irmãos dela. Explico: a sogrinha tem 10 irmãos, dos quais a maioria mal se fala. Não porque brigaram, nada disso, mas sei lá... é o jeito da família dele. Mantêm distância naturalmente e só se falam quando precisam. Nem no Natal eles se reúnem, porque não têm esse costume. O Joaquim não sabe nem os nomes dos seus primos! Chegamos ao absurdo de colocar o nome dos tios e na hora de colocar o nome dos primos, colocamos “P1”, “P2”, P3”... o máximo que ele lembrou é quantos filhos tem cada casal de tios! Fiquei passada, mas família é família né? Cada uma...

Pois então... como é que todo esse povo iria ao casamento? De todos esses, é bem provável que só venham dois ou três tios, um deles solteiro e sem filhos! Ainda mais tendo uma viagem e tanto pela frente e outros gastos antes do casamento de alguém que eles mal conhecem. O Joaquim mudou para cá há 8 anos, aí é que perdeu o contato mesmo.

Com isso tudo, fiquei pensando no meu lado de parentes, pois com certeza alguns tios não virão. São de outro estado e quase certeza que não vêm por “n” motivos.

Bom, fazendo então a recontagem dos “prováveis” e dos “certezas” chegamos a um número de 222 pessoas! Agora sim chegamos a um número razoável!

Agora é torcer para não passar disso!

Só uma coisa: apesar de contarmos com a ausência desses parentes do Joca, vamos obviamente enviar convites para todos, até os primos já casados. Seria muito feio se não enviássemos!

bjs

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